Pais matam filha e largam corpo em mala após jovem contar que estava casada

O caso horrendo do assassinato de uma jovem de 22 anos por seus pais, que não aceitavam o fato da vítima ter se casado com um homem de uma casta inferior, chocou a Índia esta semana e repercutiu em todo o mundo. Aayushi Chaudhary, estudante universitária do curso de Desenvolvimento de Aplicativos e Softwares para Computadores, vivia com a família no distrito de Badarpur, no sul da região metropolitana de Nova Deli, na Índia.
Nas últimas semanas, Aayushi dormiu algumas noites fora e ficou ausente, sem dar justificativa, por dias. Quando voltou, ela contou ao pai que havia se casado com um homem com quem já vinha mantendo um relacionamento, chamado Chhatrapal Singh Gurjar. A tal relação já tinha sido proibida pelo pai da jovem, que não queria sequer ouvir o nome do rapaz, pelo fato ser um sikh, um grupo social indiano que segue outra religião, o sikhismo, considerado inferior pelos hindus.
Dias antes, Nitesh Kumar Yadav, de 49 anos, pai da moça, foi à casa de Singh e ordenou que ele ficasse longe de sua filha. Quando Aayushi reapareceu e soube que seu pai teria ameaçado seu namorado, ela resolveu revelar que na verdade tinha se casado com o homem e inventou que estava grávida, para tentar com isso convencê-lo a parar com a oposição à relação.
Yadav, furioso, pegou um revólver calibre 32 que mantinha legalmente em casa e disparou contra a cabeça da filha, no meio da sala de estar, na frente de sua esposa, a mãe de vítima, Brajbala Yadav, de 45 anos. Após o brutal ato, Brajbala ficou limpando o sangue que se espalhou pelo cômodo, enquanto Yadav saiu para comprar uma mala de viagem para pôr o corpo da filha.
No dia seguinte, quinta-feira (17), o pai e a mãe saíram com o cadáver da filha dentro da grande valise vermelha, colocaram no carro da família e dirigiram até uma estrada local, onde o largaram. Em pouco tempo a polícia descobriu o corpo e deu início às investigações, que por meio de mensagens em redes sociais, interceptações telefônicas e imagens de câmeras de segurança levaram ao casal.
A perícia no cadáver de Aayushi mostrou que a jovem tinha, além do ferimento à bala na cabeça, vários hematomas pelo corpo, o que sugere que ela possivelmente foi espancada antes de ser executada, o que o pai nega. Ela não estava grávida.
Os primeiros levantamentos mostram que seus pais eram muito conservadores e que vieram com os filhos de Uttar Pradesh, no Norte da Índia, para a capital Nova Deli apenas recentemente, quando Yadav arranjou um emprego por lá. Ele tinha uma verdadeira paranoia com o comportamento da filha, que na cidade grande passou a ter hábitos modernos.
Nitesh Kumar Yadav e Brajbala Yadav participaram dos três dias de funeral da filha, sob escolta policial, e agora seguem presos para responder pelos crimes de homicídio e por dificultar a recolha de provas pelas autoridades.
Nas últimas semanas, Aayushi dormiu algumas noites fora e ficou ausente, sem dar justificativa, por dias. Quando voltou, ela contou ao pai que havia se casado com um homem com quem já vinha mantendo um relacionamento, chamado Chhatrapal Singh Gurjar. A tal relação já tinha sido proibida pelo pai da jovem, que não queria sequer ouvir o nome do rapaz, pelo fato ser um sikh, um grupo social indiano que segue outra religião, o sikhismo, considerado inferior pelos hindus.
Dias antes, Nitesh Kumar Yadav, de 49 anos, pai da moça, foi à casa de Singh e ordenou que ele ficasse longe de sua filha. Quando Aayushi reapareceu e soube que seu pai teria ameaçado seu namorado, ela resolveu revelar que na verdade tinha se casado com o homem e inventou que estava grávida, para tentar com isso convencê-lo a parar com a oposição à relação.
Yadav, furioso, pegou um revólver calibre 32 que mantinha legalmente em casa e disparou contra a cabeça da filha, no meio da sala de estar, na frente de sua esposa, a mãe de vítima, Brajbala Yadav, de 45 anos. Após o brutal ato, Brajbala ficou limpando o sangue que se espalhou pelo cômodo, enquanto Yadav saiu para comprar uma mala de viagem para pôr o corpo da filha.
No dia seguinte, quinta-feira (17), o pai e a mãe saíram com o cadáver da filha dentro da grande valise vermelha, colocaram no carro da família e dirigiram até uma estrada local, onde o largaram. Em pouco tempo a polícia descobriu o corpo e deu início às investigações, que por meio de mensagens em redes sociais, interceptações telefônicas e imagens de câmeras de segurança levaram ao casal.
A perícia no cadáver de Aayushi mostrou que a jovem tinha, além do ferimento à bala na cabeça, vários hematomas pelo corpo, o que sugere que ela possivelmente foi espancada antes de ser executada, o que o pai nega. Ela não estava grávida.
Os primeiros levantamentos mostram que seus pais eram muito conservadores e que vieram com os filhos de Uttar Pradesh, no Norte da Índia, para a capital Nova Deli apenas recentemente, quando Yadav arranjou um emprego por lá. Ele tinha uma verdadeira paranoia com o comportamento da filha, que na cidade grande passou a ter hábitos modernos.
Nitesh Kumar Yadav e Brajbala Yadav participaram dos três dias de funeral da filha, sob escolta policial, e agora seguem presos para responder pelos crimes de homicídio e por dificultar a recolha de provas pelas autoridades.