Preso homem acusado por mortes de adolescentes que foram torturadas e cavaram as próprias covas

A Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública prendeu mais uma vez Antônio de Deus Pereira Neto, acusado dos assassinatos de Maria Eduarda, de 17 anos, e Joyce Ellen, de 16 anos. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (16) no Parque Jurema, Zona Sudeste de Teresina.
Em fevereiro deste ano, a Justiça do Maranhão recebeu denúncia contra os 14 acusados do crime. Na decisão, o juiz Francisco Ferreira de Lima manteve a prisão preventiva dos envolvidos, apesar disso, Antônio de Deus estava solto.
Segundo o secretário estadual de segurança do Piauí, Rubens Pereira, Antônio de Deus seria líder de uma facção criminosa e foi novamente preso por mandado judicial.
"No caso dele e de outros presos recentemente são líderes dessas facções que são responsáveis por alguns homicídios em Teresina", destacou.
Antônio de Deus será encaminhado para a audiência de custódia.
Investigações e prisões
O delegado Antônio Valente, da Delegacia de Homicídios de Timon, que comandou as investigações, destacou na época as características de "tribunal do crime" nas mortes das garotas.
"É típica de 'tribunais do crime' [vinganças praticadas por grupos criminosos] a maneira com que essas jovens foram assassinadas, tudo indica que foi isso. Mas nas investigações nós percebemos que elas não tinham ligação com facções, possivelmente elas se envolveram com alguém que teria ligação e isso gerou essa barbárie", contou o delegado.
Em fevereiro deste ano, a Justiça do Maranhão recebeu denúncia contra os 14 acusados do crime. Na decisão, o juiz Francisco Ferreira de Lima manteve a prisão preventiva dos envolvidos, apesar disso, Antônio de Deus estava solto.
Segundo o secretário estadual de segurança do Piauí, Rubens Pereira, Antônio de Deus seria líder de uma facção criminosa e foi novamente preso por mandado judicial.
"No caso dele e de outros presos recentemente são líderes dessas facções que são responsáveis por alguns homicídios em Teresina", destacou.
Antônio de Deus será encaminhado para a audiência de custódia.
Investigações e prisões
O delegado Antônio Valente, da Delegacia de Homicídios de Timon, que comandou as investigações, destacou na época as características de "tribunal do crime" nas mortes das garotas.
"É típica de 'tribunais do crime' [vinganças praticadas por grupos criminosos] a maneira com que essas jovens foram assassinadas, tudo indica que foi isso. Mas nas investigações nós percebemos que elas não tinham ligação com facções, possivelmente elas se envolveram com alguém que teria ligação e isso gerou essa barbárie", contou o delegado.