Vídeo mostra policial agredindo mulher a tapas durante abordagem. VEJA AS IMAGENS
O policial foi identificado como o subtenente Charles John Palheta Costa, da PM, lotado no 15º Batalhão, integrado no Comando de Policiamento Regional X (CPRX), que atende as cidades de Aveiro, Itaituba, Novo Progresso, Trairão e Jacareacanga.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma guarnição da PM foi acionada por Charles para que um homem, identificado como Pedro Neto Santos Colares, fosse conduzido à Unidade Integrada Pro Paz (UIPP), por ele estar cometendo tráfico de drogas.
Os militares foram até o local e encontraram Pedro e a companheira dele, Cássia Beatriz Silva dos Santos. Durante revista pessoal no suspeito, os policiais encontraram 1,9g de substância aparentando ser cocaína e 0,5g do que parecia ser crack.
Ainda segundo o BO, os agentes de segurança deram voz de prisão para Pedro, mas ele teria reagido. Cássia teria insultado os militares, o que resultou na prisão dela por desacato. A mulher supostamente teria cuspido no rosto de Charles.
Na filmagem, que circula nas redes sociais, o subtenente aparece de regata de cor salmão e uma bermuda clara. Ele discute com a suspeita e depois dá um tapa no rosto dela. Cássia bate o rosto na lataria de uma caminhonete, enquanto é controlada por outro militar, que está em serviço. “Tá aí. Toma”, diz Charles antes de agredir outras duas vezes a mulher, que o empurra logo em seguida.
Outras pessoas que testemunham a violência pedem para que o subtenente pare. Depois uma confusão começa envolvendo os militares e o casal.
Cássia, Pedro e um amigo deles, junto com as drogas e um celular apreendido, foram levados à UIPP, para que os devidos procedimentos fossem realizados.
De acordo com o promotor Armando Brasil, em análise preliminar do vídeo do caso, é possível afirmar que houve excesso na abordagem da PM. “A princípio, é possível afirmar que houve abuso. O subtenente do pelotão de Jacareacanga, que aparece à paisana, agride violentamente uma mulher sem necessidade e o agente da PM fica inerte, não contém o espírito agressivo do subtenente, bem como não o prende em flagrante delito”, analisa Brasil.
Fonte: G1
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